



"A cultura é a primeira categoria da história, marco inaugural do processo civilizatório"
O site Jesus Chediak em Memória visa manter um registro virtual da trajetória de um homem generoso e profissional competente que se dedicou de corpo e alma à cultura. Para isso, a exposição “A cultura como prática da liberdade”, que integra o site, conta com um vasto acervo de imagens provenientes de diversas fontes.
O título da exposição faz um trocadilho com o livro de Paulo Freire “A educação como prática da liberdade” e se lembrarmos que o grande educador se definia como “um intelectual sem medo de ser amoroso”, constataremos que poucas vidas foram tão freirianas quanto a vida de Jesus Chediak.
Importante frisar que esta exposição se propõe a ser algo em constante evolução. Todos os itens poderão ser submetidos a correções e melhorias, caso isso se faça necessário. Além disso, quem quiser pode sugerir novos itens, pelo botão de contato do site, ou mesmo solicitar a remoção de algum item, caso considere que este fere seus direitos autorais ou de imagem.
A administração e a manutenção deste site e a curadoria da exposição são de responsabilidade da jornalista Ana Helena Tavares, que prepara um livro/biografia sobre Jesus Chediak. Parte do acervo desta exposição virtual será exposto de forma presencial durante os eventos de lançamento do livro.
- Por Chediak. Jesus
Breve biografia
Objetivos e justificativa
Todo este projeto, que envolve site com exposição e livro biográfico, mira as novas gerações, porque era elas que Jesus mirava. Espera-se que, a partir do exemplo de Jesus Chediak, novos artistas e gestores públicos possam ter consciência do seu papel como agentes transformadores da sociedade. Acredita-se que, com isso, é possível causar impacto positivo no modo como se faz cultura no Brasil e beneficiar a construção de uma país onde seja democratizado o acesso à arte, como Jesus sonhava.
Este projeto não existiria se não tivesse se abatido sobre o mundo e, com mais força, sobre o Brasil, a tragédia da pandemia de Covid-19. Infelizmente, o vírus aliado ao completo desleixo do governo federal com a vida humana, levou Jesus e centenas de milhares de brasileiros. Cabe a nós a missão de não permitir que nem a doença nem a maldade tenham a última palavra.
É nisso, portanto, que se embasam este site, esta exposição e o livro que virá: a vida é capaz de vencer a morte através dos frutos semeados. Jesus semeou muitos, especialmente na área cultural. Precisamos permitir que eles continuem sendo colhidos pela posteridade.
Exposição virtual
"A cultura como prática da liberdade"

Jesus Chediak viveu quase toda sua vida no Rio de Janeiro, mas nasceu em Belo Horizonte e foi criado na cidade de Carmo da Cachoeira, sul de Minas. Formado pelo antigo Conservatório Nacional de Teatro, hoje UNI-RIO, teve passagens importantes como professor de artes cênicas pelo Maranhão, em 1968, e pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), de 1969 a 1970. Ao longo dos anos 70, encenou filmes e dirigiu peças teatrais. Nos anos 80 e 90, mergulhou na carreira de gestor cultural. Foi diretor do Rio Arte, do Teatro João Caetano, da FUNARJ, e trabalhou na Fundação de Artes de Petrópolis. A partir dos anos 2000, gerenciou por alguns anos a editora e gravadora Lumiar, herdada de seu irmão Almir. Em 2013, assumiu a secretaria de cultura de Duque de Caxias, onde ficou até 2015. Em 2017, foi empossado como diretor da Casa França Brasil, ficando lá até início de 2019. Seu último trabalho foi como curador da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio. Paralelamente a tudo isso, dedicou ao setor cultural da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), onde foi diretor de cultura e lazer por 14 anos, de 2006 até seu falecimento, por Covid, em 2020.